Saúde da Mulher, cuidados e dicas para viver melhor

Cuidar da saúde da mulher vai muito além de apenas alguns exames ginecológicos que devem ser feitos periodicamente, pois é fato afirmar que na maioria das situações, a mulher é o pilar forte que proporciona o equilíbrio de uma família.

Claro que não estamos aqui para desmerecer a figura masculina, mas a realidade é essa, nos dias de hoje a mulher ocupa um papel, por assim dizer, essencial para o bem-estar de todos os integrantes que fazem parte do círculo familiar.

Um fato que já foi comprovado com as pesquisas da Organização Mundial de Saúde, OMS, é que a população mundial como um todo, está buscando vários caminhos opções para ter uma boa saúde e qualidade de vida muito melhor.

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Nos tópicos abaixo, será possível ter acesso a muitas informações e dicas sobre o que é necessário para a mulher viver uma vida realmente saudável, ou seja, ter uma boa saúde física, mental e emocional sempre equilibrada e de maneira bem simples.

Saúde da Mulher, cuide-se e viva melhor!

Vamos ser bem realistas, de sexo frágil a mulher não tem em nada! A maioria das mulheres coloca o bem-estar da família em primeiro lugar e é capaz de trabalhar, cuidar da casa e dos familiares, mesmo estando doente.




O significado de o que é saúde da mulher está bem mais abrangente e isso quer dizer, já se foi o tempo que esse cuidado era formado apenas das visitas periódicas ao ginecologista e os exames físicos essenciais, que toda mulher deve fazer são:

• Papanicolau.
• Mamografia.
• Densitometria óssea.
• Níveis de colesterol.
• Pressão arterial.
• Taxa glicêmica.
• Índices de massa corporal.

Mas além de cuidar da saúde física, uma área da medicina que está sendo muito procurada é quanto à saúde mental da mulher, pois venhamos e convenhamos não é nada fácil ser mãe, esposa e profissional, e acima de tudo estar de bem consigo mesmo.




Ou seja, você mulher, precisa sim, estar bem atenta quando às rotinas médicas, mas dedicar-se a si mesmo é fundamental, e para isso as melhores dicas são:

• Tenha tempo para si mesmo:

Separe ao menos 1 hora de seu dia para pensar e cuidar somente de você, sem culpa, sem ficar pensando no que os outros vão pensar, pois você só conseguirá ajudar as outras pessoas se estiver realmente bem.

• Seja apaixonada por si mesmo:

Aprenda a se respeitar, se amar como você é, crie ‘hábitos saudáveis, como uma alimentação mais natural, atividades físicas, não deixe de cuidar da pele, do cabelo, das unhas, esteja sempre bonita para você.

• Invista em si mesmo:

Separe uma pequena parte das finanças para investir no seu sonho, afinal de contas, todo ser humano tem um sonho, seja um mestrado fora do país, ou um curso de culinária gourmet.

A mulher pensa em um milhão de coisas ao mesmo tempo, mas é preciso aprender a desacelerar um pouco a mente, pois o estresse é uma das principais causas de morte no Brasil, e as melhores maneiras de fazer isso são:

• Tenha uma agenda de afazeres no dia.
• Não seja tão exigente consigo mesmo.
• Tente focar ao máximo seu pensamento na ação do momento.
• Melhore a qualidade das suas horas de sono.
• Delegue algumas tarefas aos outros integrantes da família.

Resumindo, é possível melhorar a qualidade de vida com apenas algumas mudanças de hábitos, usando os exames periódicos e cuidados com o corpo, para manter a parte física bem e usar as dicas de controle dos pensamentos, que é fundamental para o bem-estar emocional.

De quanto em quanto tempo a mulher deve fazer exames preventivos para ter uma boa saúde?

Quando se fala em prevenção saúde feminina e exames periódicos, é preciso entender que não estamos falando somente sobre as mulheres já adultas ou que possuem uma vida sexual ativa.

O ideal é que a partir da primeira menstruação a adolescente já passe a receber as orientações corretas sobre os cuidados necessários para ter uma vida adulta mais tranquila e saudável.

Entre os principais exames que já citamos, podemos afirmar que os relativos à prevenção contra o câncer são sem sombra de dúvidas os mais relevantes, sendo eles:

• Mamografia:

É o exame feito utilizando um aparelho de raio X que detecta lesões, nódulos que podem ser malignos ou não. Esse procedimento é pode ser indicado somente quando houver alteração nos exames clínicos, quando a mulher tem menos de 25 anos.

É possível ter acesso a exames preventivos como esse ou outros através da rede pública e partir dos 25 anos a OMS indica a seguinte tabela de intervalos entre um exame e outro:

• Mulheres até 49 anos: anualmente ou em caso de exames clínicos divergentes.
• Mulheres de 50 a 69 anos: A cada dois anos ou em caso de alteração nos exames clínicos.
• Papanicolau:

É o exame que além de detectar células cancerígenas no colo do útero, pode diagnosticar outros tipos de enfermidades, sendo que o intervalo de tempo é normalmente de 1 ano, e caso tenha 2 resultados negativos, pode aumentar o prazo para 2 anos.

• Densitometria óssea:

Exame feito em um aparelho semelhante ao raio x que faz a medição da densidade dos ossos, onde é possível detectar precocemente o surgimento da osteoporose ou outras anomalias mais frequentes nas mulheres acima de 40 anos.

• Neste caso indica-se o exame anualmente.

No caso de mulheres que já tenha no histórico familiar com algum caso de doença cancerígena, a OMS, indica que um intervalo de no máximo 1 ano, ressaltando que o atendimento pelo SUS para esses procedimentos são gratuitos e garantidos por lei.

Doenças que mais matam mulheres no Brasil

O fato de a medicina preventiva estar mais focada nas enfermidades relacionada ao sistema reprodutor da mulher pode ser um dos motivos de doenças como câncer de mama e de colo do útero não ocuparem o topo de lista em termos de mortalidade feminina.

O ranking das doenças que mais afligem as mulheres de forma mortal é:

E as mulheres precisam se atentar quanto a exames preventivos que se estendam para o organismo todo, e de acordo com os dados apresentado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) as doenças fatais entre as mulheres estão relacionadas com:

• Hipertensão Arterial.
• Taxas irregulares de colesterol.
• Diabetes.
• Tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
• Obesidade.

Ainda de acordo com os órgãos governamentais a política nacional de atenção à saúde da mulher, já existem vários projetos de programas preventivos mais efetivos e que possa incorporar outros tipos de procedimentos.

Mas se analisarmos bem, todas as doenças que estão relacionadas como as principais podem ser diagnosticadas ainda em estágios iniciais, com exames clínicos periódicos como os muito que já citamos.

Além disso, é possível fortalecer a saúde da mulher, fortalecer o sistema imunológico e o organismo todo com alimentação mais equilibrada, pratica de atividades físicas, ou seja, se comprometendo a ter um estilo de vida mais saudável.

Hábitos Saudáveis X Qualidade de Vida

Não há nada mais óbvio do que a relação entre a seguir hábitos saudáveis para alcançar uma qualidade de vida melhor, e como já mencionamos várias vezes, muitas doenças podem ser prevenidas apenas mudando sua rotina, por exemplo:

• Diminuir o consumo de sal.
• Controlar o consumo de alimentos gordurosos.
• Fazer atividades físicas.
• Excluir o fumo e bebidas alcoólicas.
• Dar preferência aos alimentos orgânicos.
• Consumir menos carboidratos brancos e açúcares.

E não é necessário radicalizar, comece aos poucos, vá aderindo aos novos hábitos de vida saudável gradativamente, lembrando sempre que essas mudanças não podem ser apenas por alguns dias, mas sim para a vida toda.

A rotina de exames preventivos, deve se estender, ou seja, é preciso estar ciente de como o organismo esta reagindo às mudanças que está fazendo, neste caso o chamado check-up, é o mais indicado, pois incluem hemogramas completos e exames clínicos.

Mas é válido lembrar que é preciso fazer uma mudança quanto a parte emocional também, pois não adianta tentar melhorar a saúde física e esquecer da saúde mental, e para isso se acostume a tirar um tempo para meditar e se autoconhecer.

Planejamento Familiar: Como fazer?

É fácil notar que a maioria dos exames preventivos para a boa saúde da mulher, estão relacionados, direta ou indiretamente, com a formação de família, por isso existe até mesmo a lei do Planejamento Familiar, lei constitucional de número nº 9.263.

Com a ajuda de programas assistenciais, qualquer mulher pode se programar em ter ou não filhos, ou mesmo escolher o momento adequado para isso, sendo que as principais orientações oferecidas pelo SUS são:

• Apresentação de métodos contraceptivos, no caso de a mulher não querer engravidar.
• Exames preventivos que devem ser realizados como avaliação pré-gravidez.
• Planejamento sobre a frequência do pré-natal.
• Aconselhamento psicológico antes e depois do parto.

Entre os projetos governamentais sobre planejamento familiar no Brasil, o mais conhecido é o programa, “Rede cegonha”, e as principais informações podem ser acessadas em detalhes, usando o link: https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/vivamaissus/saudedamulher_interna.html.

Depressão pós- parto, principais sintomas, como tratar?

A depressão já é considerada o mal do século, pois pode afetar qualquer pessoa, em qualquer faixa etária, e não existe uma causa exata para desencadear esse tipo de problema, e muito menos uma cura, pois cada caso é um caso e deve ser tratado especificamente.

Já na depressão pós-parto, as causas estão relacionadas com a maternidade, com a mudança brusca no estilo de vida, e a lista das situações mais prováveis que podem fazer uma mulher virem a ter esse tipo de problema é:

• Falta de apoio do companheiro ou da família.
• Problemas relacionados às finanças domésticas.
• Poucas horas de sono.
• Distanciamento social.
• Traumas decorrentes de acontecimentos do passado.
• Falta de um bom planejamento familiar.
• Não aceitação da transformação física do corpo.
• Agravamento de problemas psicológicos anteriores.

Normalmente aos sintomas de depressão podem ou não ser percebidos pelo comportamento da gestante durante a gravidez ou logo nos primeiros dias após o nascimento da criança, como por exemplo:

• Instabilizada emocional exacerbada.
• Tristeza constante e isolamento.
• Falta de apetite.
• Desinteresse em saber como a criança está.
• Não aceita amamentar o bebê.
• Não aceitação da gravidez.
• Falta de interesse em preparar o enxoval.
• Frieza emocional ao falar do bebê.

Geralmente os casos de depressão pós-parto, acontecem com mulheres ainda muito jovens, mas não é uma regra, pois como mencionamos essa doença pode aparecer em qualquer idade e o tratamento depende muito do nível da doença.

Em casos considerados mais brandos, o primeiro passo é ter um psicólogo acompanhando o caso, onde podem ser sugeridas terapias em grupo, e aconselhamento familiar para que aconteça uma melhor aceitação quanto a maternidade.

Raramente o problema chega a atingir níveis denominados de “psicose pós-parto”, onde a mãe age de forma agressiva ou até mesmo ignora a presença de criança, deixando de amamentá-la ou algo pior.

Nesses casos, além do acompanhamento de um psicólogo, que por muitas vezes pode sugerir o distanciamento entre a mãe e o filho por alguns dias até que a saúde mental da mulher esteja apresentando melhoras, existe a possibilidade de uso de algum tipo de medicação.

O que a maioria dos médicos indica é que durante todo o tempo de gestação a gestante tenha esse acompanhamento psicológico, onde ela poderá entender melhor todas as mudanças físicas e no estilo de vida que acontecerão.

Dentro de um bom planejamento familiar, com acompanhamento médico específico, a mulher passa a ser mais realista quanto a tudo sobre a maternidade, afinal de contas, ter um filho é algo lindo, mas está longe de ser algo fácil e simples.

Parto Natural ou Humanizado? Conheça as diferenças

As pessoas estão tão interessadas a ter uma boa saúde e qualidade de vida mais saudável que até mesmo o nascimento de uma criança está voltando a ser de uma forma mais simplista e natural.

Mas, primeiramente é preciso entender que existem duas maneiras de uma criança vir ao mundo, por via normal, que seria pelo canal vaginal da mulher e por intervenção cirúrgica, onde é feito uma incisão na barriga, ou seja, a cesariana.

Dentro do estilo de parto normal, existem 2 classificações, que seriam:

• Parto Natural:

Onde acontece algum tipo de intervenção médica, seja para induzir o rompimento da bolsa amniótica ou dilação adequada

• Parto Humanizado:

É o considerado parto solitário, onde a gestante não passa por nenhum tipo de intervenção e tudo acontece no ritmo dito como pré-histórico, por assim dizer.

E no vídeo abaixo você pode conferir uma explicação oferecida por um especialista sobre as diferenças entre os dois tipos de parto normal confiram:

Agora que você já está ciente de todos os pontos principais sobre a medicina preventiva, relacionada à saúde da mulher, dê uma olhada nos outros artigos do “Saúde de Uma Vida”, e assim conseguirá estar sempre saudável.